quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Caro Saramago


sem rancor. sem presunção. sem altivez.

li, sim.

quantos dias durou a visibilidade?

"Não temas o pavor repentino, nem a investida dos perversos quando vier.Porque o SENHOR será a tua esperança; guardará os teus pés de serem capturados."

Provérbios 3:25,26

Sem comentários?


quarta-feira, 29 de julho de 2009

o blog do Marcos

Olá, filho Marcos
Parabéns pelo teu espaço e...bem vindo!
Pai

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Citações e lógica em Delors, Jacques – coord.- (2005). Educação, um tesouro a descobrir. Porto: Edições Asa...

Tenho para mim que, quando falamos das tendências emergentes sobre políticas de modernização dos sistemas de Educação e Formação na Europa dos 27, estamos seguramente a falar de uma nova visão/novo conceito de educação – em primeiro lugar porque o enorme aumento de informação em todas as disciplinas do conhecimento levou a uma especialização cada vez mais necessária, o que inviabiliza progressivamente a lógica “enciclopédica” do saber; depois, porque ninguém pode já considerar suficientes, face a um mundo em constante e rápida mudança, os conhecimentos adquiridos na “escola toda”; finalmente, porque é exigida à educação e à formação que todos, “sem excepção, façam frutificar os seus talentos e potencialidades criativas, o que implica, por parte de cada um, a capacidade de se responsabilizar pela realização do seu projecto pessoal”; deve, assim, a Escola transmitir o “gosto e o prazer de aprender, a capacidade de aprender a aprender, a curiosidade intelectual” para que o indivíduo esteja apto a utilizar correctamente as suas potencialidades (fruto de uma educação e formação básicas de qualidade), cabendo ao professor transmitir ao aluno “o que a Humanidade aprendeu já acerca de si mesma e da natureza, tudo o que ela criou e inventou de essencial”.
Assim, cabe à educação e à formação ensinar a vivermos juntos, aprendendo os alunos a conhecer (o “passaporte” para uma educação permanente, porque promove o gosto e as bases para a aprendizagem ao longo de toda a vida, a fazer (através sobretudo da valorização do trabalho em equipa e da alternância entre escola e trabalho), e a ser (com o reforço da responsabilidade pessoal na realização de um destino colectivo), ou seja, a interiorização de um novo papel dos sistemas europeus de Educação na sociedade do conhecimento.
E como tudo isto se operacionaliza?
Fica para outro "post", um dia destes...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O coveiro ou a parteira?

Parece-me que os processos de ruptura na História se fizeram impulsionados por elites, sem que, necessariamente, daí tenha resultado um progresso.
Numa época em que se fala a cada dia mais de "fim de ciclo", é Obama o coveiro ou a parteira?
E o que vem aí é necessariamente melhor?
E o homem vai conseguir?
Ou será melhor que não?!...
Ou as elites já não são o que eram?!...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Em que é que ele é melhor que eu?

Um dos exercícios que me lembro fazer no 1º ciclo, em Língua Portuguesa, era o de transformar, por exemplo uma frase, na negativa; ou então mudar o sujeito.
Proponho que o façam, com a "caixa" do Expresso da edição papel do último Sábado, substituindo "Joe" por "eu"...
"Joe Berardo foi salvo pela banca quando três das quatro instituições a quem devia dinheiro pela compra de mil milhões de euros em acções do BCP (com menos-valias de 800 milhões) aceitaram uma renegociação altamente favorável ao investidor.
A Caixa, o BCP e o BES (a excepção foi o Santander) aceitaram prolongar o prazo de pagamento do empréstimo e tomaram como garantia 75% da entidade que gere a colecção de arte, além de outros activos do empresário madeirense.
O conjunto destes bens não deverá, no entanto, cobrir mais do que cerca de metade da dívida".
Eu confesso que estou à espera de ser convidado para o Conselho de Administração de um grande Banco Internacional (não o faço por menos...): há quem diga que trabalho muito, ganho pouco, pago cada vez mais por menos, e ainda assim chego ao fim do mês, sem ajudas, a conseguir comprar leite ao meu puto...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Jesus e Obama

Diz a Bíblia (evangelho segundo Mateus, capítulo 21) que, quando Jesus entrou em Jerusalém,
vinha em jumentinho emprestado, mas a multidão estendia as suas vestes pelo caminho e cortava ramos de árvores, e os espalhavam à Sua passagem, clamando todos: "Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!".
E toda a cidade se alvoroçou, dizendo: "Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia"; até os meninos clamavam: "Hosana ao Filho de Davi!".
Curiosamente, apenas três dias mais tarde, enraivecidos, preferiram soltar um perigoso assassino, de seu nome Barrabás, vociferando para Pilatos: "Crucifica Jesus!".
Quantos serão os dias que a multidão vai dar a Obama?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Em dia de greve

Em dia de greve, é grave que a greve não grave quem nos tem agravado.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Porque desprezaram a História?

"A crise económica (...) reflecte a crise mais geral do capitalismo liberal e da democracia liberal (...), uma vez que a economia procurou encontrar caminhos para a sua recuperação a partir do liberalismo de Estado, ao mesmo tempo que se consolidava o capitalismo monopolista. Mesmo nos EUA, as leis anti-trusts perderam o efeito e grandes empresas - industriais e bancárias - tomaram conta do cenário económico, protegidas pela política não intervencionista adoptada(...)."
Encontrei este fragmento em http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=31 a propósito da Grande Depressão... de 1929, ao preparar aulas para o 9º ano de escolaridade, e dei para mim a pensar que, há 18-20 anos, a carga lectiva de História neste ano era de 3 a 4 horas/semana, e agora é de... 90 min!...
Não resisto a perguntar: se, a nível global, os decisores não tivessem desprezado efectivamente o ensino da História, não teria sido possível evitar esta nova Grande Depressão, cujas consequências ainda não conseguimos avaliar totamente?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Vivemos na ponta do iceberg?



Lembrei-me da Bíblia (I aos Coríntios, cap. 13)

"1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."