quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Em que é que ele é melhor que eu?

Um dos exercícios que me lembro fazer no 1º ciclo, em Língua Portuguesa, era o de transformar, por exemplo uma frase, na negativa; ou então mudar o sujeito.
Proponho que o façam, com a "caixa" do Expresso da edição papel do último Sábado, substituindo "Joe" por "eu"...
"Joe Berardo foi salvo pela banca quando três das quatro instituições a quem devia dinheiro pela compra de mil milhões de euros em acções do BCP (com menos-valias de 800 milhões) aceitaram uma renegociação altamente favorável ao investidor.
A Caixa, o BCP e o BES (a excepção foi o Santander) aceitaram prolongar o prazo de pagamento do empréstimo e tomaram como garantia 75% da entidade que gere a colecção de arte, além de outros activos do empresário madeirense.
O conjunto destes bens não deverá, no entanto, cobrir mais do que cerca de metade da dívida".
Eu confesso que estou à espera de ser convidado para o Conselho de Administração de um grande Banco Internacional (não o faço por menos...): há quem diga que trabalho muito, ganho pouco, pago cada vez mais por menos, e ainda assim chego ao fim do mês, sem ajudas, a conseguir comprar leite ao meu puto...

1 comentário:

ana. disse...

pois é senhor professor, mas experimente investir tudo o que tem e o que não tem (e que também não é seu) em algo tão instável como em acções e depois vamos a ver se no final do mês o dinheiro do leite ainda lá está.

pode estar ou não.
O senhor Berardo agiu conforme aquilo que tem na cabeça, que é a grandeza: em vez de pensar pequeno e obter um bocadinho mais, quis apostar em grande (enorme, vá) e saiu-lhe o tiro pela culatra, e este deve ter doído a sério.

mas ainda estou para ver quem é que vai pagar aquilo tudo, se ele, se o Zé, como de costume.

(e já agora, senhor professor Teo, tire a verificação de palavras, os alunos já vêm cansados das aulas de história e ainda têm que verificar palavras, para comprovarmos que somos humanos... for god's sake! ou como diz o outro "kendy" :P)